Lady Gaga em Copacabana: o que um megashow gratuito faz por uma cidade?
Spoiler: transformar tudo — da praia ao caixa da prefeitura
Sabe aquele ditado "de graça, até injeção na testa"? Pois é… no caso do Rio de Janeiro, um show gratuito da Lady Gaga virou uma injeção de milhões na economia — sem exagero. O evento, que atraiu 2,1 milhões de pessoas para a Praia de Copacabana no início de maio de 2025, está sendo considerado um marco histórico, não só pela música, mas pelo impacto social, econômico e cultural que deixou.
📊 Quanto tudo isso rendeu? R$ 600 MILHÕES. Sim, você leu certo.
De acordo com a Prefeitura do Rio, o evento movimentou cerca de R$ 600 milhões na economia local. O dinheiro veio de todos os lados: hotéis cheios, bares e restaurantes lotados, corridas de transporte por aplicativo, souvenires, ambulantes (fiscalizados), shows paralelos e por aí vai.
🏨 Mais de 500 mil turistas desembarcaram no Rio só por causa do show.
🧳 80% deles eram estrangeiros, e a média de permanência foi de 4 dias (estrangeiros) e 3 dias (brasileiros).
💰 Gasto médio diário? R$ 590,40 para turistas de fora e R$ 515,84 para turistas nacionais.
Só em ISS (Imposto Sobre Serviços), o Rio teve um aumento de arrecadação de 13,8% em eventos parecidos — como o show da Madonna, em 2024.
🏗️ Investimento público: alto? Nem tanto. Retorno? Gigantesco.
A soma dos investimentos públicos foi de cerca de R$ 30 milhões (R$ 15 milhões da prefeitura e R$ 15 milhões do governo estadual). O resto veio de patrocínios e parcerias privadas. Com um retorno de R$ 600 milhões, estamos falando de um efeito multiplicador de 20 vezes. Nada mal, hein?
🧹 Por trás do glamour: operação de guerra.
Fazer um show desse tamanho exige muito mais do que palco e luzes. Foi uma das maiores operações logísticas já feitas no Rio:
392 toneladas de lixo recolhidas pela Comlurb
1.630 garis mobilizados
240 câmeras de segurança
Mais de 1.500 agentes de segurança pública
795 atendimentos médicos no dia do evento
Sem falar nos desafios de acessibilidade — houve relatos de falhas na organização para pessoas com deficiência, algo que precisa melhorar para os próximos eventos.
📺 E no quesito “vitrine pro mundo”? O Rio brilhou.
A projeção internacional do show foi estimada em US$ 48 milhões (cerca de R$ 280 milhões) em mídia espontânea. E isso é só o começo: com o buzz global, o valor pode chegar a R$ 1 bilhão, segundo a Riotur.
🙋♀️ Mas e a população local, ganhou o quê?
Além do espetáculo (que já vale muito!), o evento democratizou o acesso à cultura. Shows gratuitos assim colocam na mesma praia gente de todas as classes sociais, criando um momento coletivo raro — e poderoso.
🛠️ Empregos temporários em diversas áreas: limpeza, montagem de palco, segurança, transporte, alimentação, comércio.
🍔 Comércio informal também foi ativado (apesar das apreensões e da fiscalização intensa).
💬 Valeu a pena? Muita gente acha que sim.
Apesar de algumas críticas sobre impacto na infraestrutura e falta de acessibilidade, os dados mostram que o retorno foi grande — em dinheiro, projeção internacional e memória afetiva.
Nossa, que tudo!
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